CONSULTORIA E PROJETO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL DIGITAL E SISTEMAS INTEGRADOS

 

 

 

 

 

 

 
Comunicação Organizacional Digital e a Economia Comportamental – Saindo do modelo de “informar e controlar” para “interagir e influenciar”.

 

Mauricio Pereira Santiago
Diretor da ATIVA SERVIÇOS DE INFORMÁTICA LTDA

Você sabe que viés comportamental uma mensagem pode explorar?

Será possível avaliar com mais precisão o retorno da mensagem se soubermos qual viés comportamental se quer alcançar. 

Buscar ações que levem a mudanças comportamentais explorando os canais digitais da comunicação sem, contudo, utilizar a base conceitual da Economia Comportamental será um mero exercício de adivinhação e intuição e levará, invariavelmente, a desperdício de tempo, energia e recursos financeiros.

A importância da gestão da comunicação e das atividades desenvolvidas dentro das estratégias de comunicação no ambiente organizacional reflete tanto no resultado de ações da alta gerência, quanto do corpo funcional, bem como no mercado em que a empresa atua.

Comunicar não é, apenas, repassar informações, mas também difundir e trocar ideias. É fundamental que a gestão da comunicação entenda as características dos seus parceiros e este conhecimento se dá por diálogo, consultas e parcerias, que são iniciativas de engajamento focado no relacionamento.

O alinhamento na comunicação com as partes interessadas deve estar incorporado na agenda das organizações que promovem e divulgam seus resultados. Este alinhamento é sustentado pelas estratégias e tecnologias de comunicação.

Com a interatividade e integração alcançadas pelas plataformas digitais, todos, de algum modo, em maior ou menor peso, passam a ter influência e interferência no processo de comunicação.

As transformações constantes ocorridas no campo sociopolítico e econômico, além das inovações tecnológicas vem alterando os fundamentos e processos da comunicação empresarial.

Todos entendemos e concordamos que as mídias sociais oferecem caminhos e ferramentas para inovações estratégicas e táticas nos processos de comunicação. Entender como utilizar estes novos canais e práticas comunicativas, seja no ambiente interno ou externo da organização, deve ser visto como o princípio da estratégia que visa posicionar e fortalecer a imagem da empresa assim como vender produtos ou serviços.

Ainda que haja o consenso de que a comunicação digital tem que fazer parte do projeto de comunicação organizacional, é importante pensar nesses canais de forma estruturada, planejada e com objetivos e métricas bem definidos, incluindo a análise eficiente do enorme volume de informações encontradas nas comunicações digitais.

As plataformas de comunicação digital, no ambiente corporativo, vão muito além de postar, curtir, trocar mensagens ou simplesmente informar. Nada passa despercebido. Sempre haverá alguém que teve acesso a informação ou vivenciou um momento relevante na rede.

Enviar e receber informações de forma instantânea, acessando a qualquer momento, de praticamente qualquer dispositivo com conexão à internet são elementos de um modelo de comunicação que abre um horizonte virtualmente ilimitado de oportunidades, mas que também, com a mesma velocidade, tem o poder de colocar em risco a imagem da organização, de destruir um projeto, de implodir metas e comprometer resultados.

O aumento do consumo também é fruto da era digital. A responsabilidade e o bom senso, aliados a processos, técnicas e estratégias de comunicação são fundamentais para o sucesso da corporação, que precisa estar em evidência, aparecer no momento chave da busca pelo cliente, participar do cotidiano digital de seu colaborador, facilitar negociações e criar possibilidades.

O sucesso do design comportamental vem com a aplicação dos conhecimentos científicos da Psicologia e da Economia Comportamental, que permitem identificar não só os problemas comportamentais mas também suas origens e vieses cognitivos relacionados.

Muitos dos problemas operacionais que as organizações enfrentam são, na verdade, reflexos dos vieses cognitivos dos envolvidos no contexto. Nos processos de comunicação não é diferente.

Faz todo sentido que estratégias e ações de Economia Comportamental que buscam favorecer e facilitar as melhores opções e decisões, atuando na arquitetura de escolha, também estejam presentes na forma de comunicação digital das organizações.

Os dispositivos móveis, conexão em tempo integral, plataformas de redes sociais digitais, blogs, websites, e-mail, canais de vídeos, além de aplicações proprietárias (sistemas internos, sistemas de CRM e ERP, canal interno de TV e/ou rádio, etc) formam um ambiente pronto para implantar modelos capazes de incentivar comportamentos que beneficiem a organização.

Um design comportamental formatado para a comunicação deve ter uma instrução que atue como chamada para ação (call to action), de modo a indicar o próximo passo, com objetivo de melhorar os resultados das escolhas, por estímulos e modificações no contexto, utilizando ou corrigindo vieses cognitivos.

 Os exemplos abaixo propõem algumas ações (botões/links) que podem ser associadas a um viés comportamental.

Do mesmo modo, além das instruções de ação, a mensagem também tem forte impacto quando apresenta, de forma explícita, o objetivo da comunicação.

As interfaces sempre orientarão as pessoas em certas direções (dependendo de como a informação é apresentada). Ao não apresentar escolhas de forma neutra, os projetistas das estratégias comportamentais desenhadas em uma ação de comunicação digital devem, claramente, entender a diferença entre uma ação que obrigue o usuário para determinada escolha ou outra que maximize a opção por uma melhor decisão (mantendo o livre arbítrio). É fundamental entender as consequências e efeitos ao influenciar escolhas.

Antes de qualquer esforço em modelar uma estratégia de solução baseada em Economia Comportamental é preciso entender que nem todos os problemas podem ser resolvidos simplesmente alterando o comportamento dos envolvidos. É necessário identificar se o comportamento está na origem do problema (por exemplo, podemos ter um problema causado por fator tecnológico e não por comportamento).

É importante integrar e assegurar consistência da comunicação nos seus modelos de trabalho nos canais digitais. A falta de compreensão e conhecimento de Economia Comportamental, de modo geral, leva a modelos mal construídos e a estratégias que não se mostram realmente eficientes, principalmente para o novo consumidor da informação, o “nativo digital”.

 Dinamismo e agilidade não significa, por si só, qualidade e credibilidade da informação. Deve haver sempre a preocupação com a relevância das informações publicadas pois estarão diretamente relacionadas a reputação da organização, (que também é formada por meio das informações que se disponibiliza nos canais digitais).

Conceitualmente, é passar da ideia “informar e controlar” para “interagir e influenciar”.

 


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